Marcada por uma série de imprevistos, os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell completaram no sábado a primeira etapa de remoção e troca de um dos módulo de pressurização de amônia. Logo no início das operações, uma das mangueiras ficou presa e atrasou excessivamente a remoção da peça. Em seguida, Wheelock utilizou uma ferramenta similar a um martelo para soltar uma das mangueiras, mas ao bater em um dos lados da peça provocou um vazamento substancial de amônia. Preocupados com a perda de pressão nas linhas que conduzem o gás, os engenheiros da NASA decidiram pela recolocação da mangueira.
A excursão de sábado durou 8 horas e três minutos, tornando-se na mais longa atividade extraveicular da história da Estação Espacial e o sexto mais longo em toda a história.
A próxima caminhada espacial está prevista para ocorrer provavelmente na quarta-feira, mas os engenheiros ainda estão analisando o que será feito. A bomba defeituosa não pode ser substituída até que a mangueira com vazamento seja removido e a Nasa quer ter certeza que o vazamento tenha sido contido antes de passar à etapa seguinte.
Sistemas de Refrigeração
A Estação Espacial Internacional usa a amônia líquida para resfriar os sistemas de bordo, transportando o calor gerado pelas pessoas e equipamentos até uma rede de dissipadores montados do lado externo do complexo.
Existem dois circuitos de resfriamentos, o Loop A e Loop B. A bomba defeituosa é aquela do Loop A.
Apesar do Loop B estar funcionando adequadamente, a quantidade de amônia a bordo da ISS é finita e a continuação do vazamento pode representar sérios problemas no sistema de estabilização de temperatura. Além disso, a amônia é bastante tóxica. Caso os astronautas encontrem flocos da substância durante os passeios externos, deverão passar por um longo processo de descontaminação antes de poderem retornar .para o interior da ISS
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